Segundo a ABI, diante da ameaça ao Estado Democrático de Direito, é exigida a prisão de todos os envolvidos na conspiração palaciana, independentemente da patente ou do cargo ocupado por essas pessoas. O comunicado faz menção às mensagens trocadas pelo tenente-coronel Mauro Cid, aos vídeos vazados com declarações explícitas dos generais e almirantes próximos ao então chefe de governo, Jair Bolsonaro, e ressalta que o episódio de 8 de janeiro de 2023 foi apenas uma parte visível de um projeto para se manter no poder a todo custo.
A nota da ABI critica a postura do senador Flávio Bolsonaro, que minimizou a gravidade do plano de assassinato ao dizer que não há crime quando o atentado não se concretiza. A Associação ressalta que é crime planejar assassinatos e golpes de Estado contra instituições republicanas.
O presidente da ABI, Octávio Costa, assina a nota que finaliza com um apelo pela punição dos verdadeiros mandantes dos atos de vandalismo do dia 8 de janeiro. A ABI relembra sua participação na resistência ao regime ditatorial de 1964 e se posiciona contra a leniência com a facção criminosa das Forças Armadas, seus apoiadores e financiadores na sociedade civil.
Além disso, a ABI e outras entidades divulgaram um manifesto pela regulamentação das plataformas digitais no país, enviando o documento às lideranças do Senado Federal e da Câmara dos Deputados. O objetivo é proteger a democracia, combater o discurso de ódio e a desinformação, bem como garantir a segurança de crianças e adolescentes, diante do aumento das Fake News durante a recente campanha eleitoral.
Diante desse cenário, a ABI reforça seu compromisso com a defesa da democracia e a necessidade de ações concretas para garantir a transparência e a segurança nas plataformas digitais, protegendo os valores democráticos e a liberdade de expressão.