Karoline ressaltou que todo processo é um amadurecimento e citou o exemplo do Enem, que passou por diversas transformações ao longo dos anos até se tornar o programa de avaliação educacional que é hoje. Ela enfatizou que o acordo não atrapalha uma possível segunda edição do CPNU, mas sim contribui com conhecimentos e experiências para aprimorar a segurança e eficácia do concurso.
O coordenador geral de Logística do CPNU, Alexandre Retamal, revelou que o governo ainda não definiu uma data para a próxima edição do concurso. Ele ressaltou que estão avaliando questões orçamentárias e consultando órgãos internos para chegar a uma decisão. Retamal destacou que os aprendizados adquiridos serão essenciais para o planejamento da próxima edição, visando aprimorar os editais, a contratação e os avanços necessários para manter a segurança do concurso.
O acordo impactou o cronograma do concurso, adiando o resultado final para 11 de fevereiro. Isso ocorreu devido à necessidade de corrigir as provas objetivas dos candidatos eliminados que estão sendo reintegrados, além da correção das provas discursivas para candidatos cotistas, negros e pardos. O coordenador também mencionou a avaliação de títulos e as bancas de heteroidentificação que serão realizadas.
Com as medidas tomadas em acordo com o MPF, a segurança, transparência e idoneidade do concurso estão sendo garantidas, com a intenção de aprimorar esses aspectos para a próxima edição. A gestão do CPNU está focada em melhorar a qualidade do certame e proporcionar uma experiência mais eficiente aos candidatos, preparando um concurso mais consistente e seguro.