Este resultado representa o maior valor já registrado para meses de outubro desde o início da série histórica em 1995, ou seja, em 30 anos. No acumulado de janeiro a outubro, a arrecadação totalizou R$ 2,217 trilhões, um aumento de 9,69% em relação ao mesmo período do ano passado descontado o IPCA.
A Receita Federal destacou que o desempenho positivo da arrecadação se deve, principalmente, ao comportamento das variáveis macroeconômicas, ao retorno da tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis, à tributação dos fundos exclusivos e à atualização de bens e direitos no exterior.
Além disso, os números mostram que o Imposto sobre Importação e o Imposto sobre Produtos Industrializados Vinculado à Importação registraram uma arrecadação conjunta de R$ 11,12 bilhões, representando um crescimento real de 58,12%. Este aumento expressivo foi impulsionado pelos aumentos reais no valor em dólar sobre o volume das importações, na taxa média de câmbio, na alíquota média efetiva do Imposto sobre Importação e na alíquota média efetiva do IPI-Vinculado.
Em relação ao PIS/Pasep e a Cofins, a arrecadação conjunta foi de R$ 47,19 bilhões, com um crescimento real de 20,25%. Já a Receita Previdenciária apresentou um aumento real de 6,25% em outubro, totalizando uma arrecadação de R$ 54.2 bilhões.
No geral, os resultados da arrecadação federal refletem as movimentações econômicas e tributárias do país, indicando um cenário de crescimento e estabilidade no que diz respeito à receita do governo.