Os grupos de higiene pessoal e limpeza tiveram quedas de 2,04% e 0,63%, respectivamente, enquanto o grupo de alimentação registrou alta de 1,60%. Os maiores aumentos dentro do grupo de alimentação foram observados em itens como carne de segunda sem osso (8,71%), carne de primeira (7,44%), café em pó (6,49%), óleo de soja (5,5%) e farinha de trigo (5,49%).
Em um período de 12 meses, a pesquisa apontou um aumento de 8,52% na cesta básica. O grupo de alimentação teve uma alta de 9,89%, enquanto higiene pessoal registrou um aumento de 3,69% e limpeza teve uma queda de 3,2%. Entre os produtos com maior variação positiva nesse período estão batata (48,35%), café em pó (33,05%), arroz (28,97%), alho (24,46%) e leite (24,15%).
De acordo com o Procon-SP, as oscilações nos preços dos produtos da cesta básica podem ser justificadas por diversos motivos, como problemas climáticos, questões sazonais, oferta e demanda, variações cambiais e desonerações de tributos. As carnes de primeira e segunda tiveram seus preços impactados por questões climáticas, como estiagem e queimadas, e pelo aumento das exportações brasileiras.
Já o aumento do preço do café foi influenciado pela reduzida oferta global, enquanto o óleo de soja teve seu valor elevado devido à valorização no mercado externo e à alta demanda interna. A análise do Procon-SP apontou também a baixa produtividade do trigo no estado como um dos fatores que contribuíram para a alta nos preços da farinha e de seus derivados.
Diante desse cenário, consumidores devem ficar atentos às variações de preços e buscar alternativas para manter o equilíbrio financeiro frente aos aumentos constantes nos produtos essenciais do dia a dia.