Os ativistas do delegação, que estão em Baku, Azerbaijão, incluem jovens de diversos países, como México, Colômbia e Brasil. Uma das representantes brasileiras é Catarina Lourenço, uma estudante de 17 anos que, desde cedo, foi influenciada pelo ativismo de sua família, especialmente em relação à preservação do Parque Ecológico do Vale Encantado, na Bahia. Essa experiência desde a infância despertou nela o desejo de lutar pela justiça climática e pela participação ativa das crianças e adolescentes nos debates sobre questões ambientais.
Junto com Catarina, outra brasileira presente na conferência é Taissa Kambeba, de 14 anos, que também se destacou como líder em sua comunidade. Ambas as jovens têm em comum a percepção de que as gerações mais antigas não deram a devida importância aos problemas ambientais, deixando para as novas gerações lidarem com as consequências. Taissa ressalta a importância de combater o ceticismo dos adultos e buscar soluções concretas para a crise climática.
Além da presença destas jovens ativistas, um relatório divulgado pela Fundação Abrinq durante a conferência destaca a urgência das medidas para lidar com a crise climática. O documento expõe dados alarmantes sobre os impactos das mudanças climáticas na sobrevivência infantil, ressaltando a necessidade de ações imediatas para evitar cenários catastróficos no futuro.
No contexto do Brasil, o relatório aponta o país como um dos maiores emissores de gases de efeito estufa do mundo, ocupando a sexta posição no ranking. Essa posição ressalta a urgência de políticas eficazes para conter o desmatamento e promover a preservação ambiental, especialmente em regiões como a Amazônia e o Cerrado. A população brasileira, especialmente as crianças e adolescentes, enfrenta desafios significativos devido à crise climática e é fundamental que ações concretas sejam implementadas para proteger a próxima geração.
Em suma, a participação do Instituto Alana e de jovens ativistas como Catarina e Taissa na COP 29 ressalta a importância de ouvir as vozes das crianças e adolescentes nas discussões sobre mudanças climáticas. A esperança está na mobilização da sociedade e na implementação de políticas eficazes para garantir um futuro sustentável para as próximas gerações.