Segundo a coordenação do Gaesf, a investigação que culminou na operação durou três anos e teve início a partir da identificação de fraudes estruturadas cometidas por empresas conhecidas como “noteiras”, responsáveis pela emissão de notas fiscais fraudulentas. Essas notas eram utilizadas para a obtenção de créditos tributários indevidos, servindo como meio para produzir documentos fictícios que beneficiavam empresas fraudulentas.
Durante a operação Efésios 4:25, foram realizadas apreensões de documentos, aparelhos eletrônicos e outros materiais que podem servir como provas dos crimes cometidos pela organização criminosa em Alagoas. Os envolvidos, que incluem contadores, empresários, “testas de ferro” e “laranjas”, são acusados de diversos crimes, tais como organização criminosa, falsidade ideológica e documental, além de fraudes societárias.
A ação contou com a participação da Procuradoria-Geral do Estado, da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) e das Polícias Civil e Militar de Alagoas. O nome da operação, Efésios 4:25, foi escolhido em referência a uma exortação do apóstolo Paulo aos Efésios, incentivando a falar sempre a verdade.
O Gaesf é composto pelo Ministério Público do Estado de Alagoas, Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), Procuradoria-Geral do Estado (PGE/AL), Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP), Polícias Civil e Militar, Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social, Polícia Penal e com apoio da Perícia Oficial de Alagoas. A operação Efésios 4:25 representa um importante passo no combate à sonegação fiscal e lavagem de bens em Alagoas.