BRASIL – Conselho de Administração da Petrobras aprova investimentos de US$ 111 bilhões no Plano de Negócios 2025-2029

O Conselho de Administração da Petrobras aprovou o Plano de Negócios 2025-2029 (PN 2025-29), com um investimento total previsto de US$ 111 bilhões para o período. Desse montante, US$ 98 bilhões serão destinados à Carteira de Projetos em Implantação e US$ 13 bilhões à Carteira de Projetos em Avaliação.

O foco dos investimentos está dividido em diferentes áreas, com US$ 77 bilhões no segmento de exploração e produção, US$ 20 bilhões em refino, transporte e comercialização, US$ 11 bilhões em gás e energias de baixo carbono, e US$ 3 bilhões na parte corporativa.

A empresa destacou a importância de dois planos distintos para este ano: o PE 2050, que aborda as metas e visão para o futuro da companhia até 2050, e o PN 2025-29, com objetivos de curto e médio prazo.

A Petrobras planeja um aumento significativo no fornecimento de energia, passando de 4,3 EJ em 2022 para 6,8 EJ em 2050, mantendo-se como responsável por 31% da oferta primária de energia no Brasil. Além disso, a empresa busca neutralizar suas emissões operacionais até 2050.

No segmento de Exploração e Produção (E&P), a Petrobras pretende destinar cerca de 60% dos investimentos aos ativos do pré-sal, com foco em projetos de revitalização para aumentar a recuperação em campos maduros, especialmente na Bacia de Campos.

Já no segmento de Refino, Transporte, Comercialização, Petroquímica e Fertilizantes (RTC), a empresa planeja aumentar a capacidade do parque da Petrobras, ampliar a oferta de produtos de alta qualidade e de baixo carbono, com previsão de aumento na capacidade de destilação de 1.813 mil barris por dia para 2.105 mil bpd.

Os projetos de Gás Natural e Energia (G&E) incluem o desenvolvimento de duas usinas termelétricas no Complexo de Energia Boaventura em Itaboraí, condicionados ao sucesso em leilões futuros de reserva de capacidade de energia.

Por fim, a Petrobras planeja investir US$ 16,3 bilhões em transição energética, com foco em iniciativas de baixo carbono no segmento de Energias de Baixo Carbono e Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), representando um aumento de 42% em relação ao plano anterior.

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