BRASIL – Governador de São Paulo promete punir abusos da Polícia Militar após morte de estudante de medicina na capital

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, se pronunciou nas redes sociais lamentando a morte do estudante de medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta, de apenas 22 anos. O jovem foi morto com um tiro à queima-roupa disparado pelo policial militar Guilherme Augusto Macedo, em um hotel na Vila Mariana, zona sul da capital paulista.

Tarcísio enfatizou que os abusos cometidos pela Polícia Militar não serão tolerados e que serão severamente punidos. O governador destacou que a Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, sendo considerada a mais preparada do país, e que está nas ruas para proteger os cidadãos, não para agir de forma desproporcional e violenta.

Imagens das câmeras de segurança do hotel mostram a forma como a situação ocorreu, com o jovem sendo abordado pelos policiais, sendo agredido e posteriormente baleado. Segundo informações da Secretaria Estadual de Segurança Pública, Marco Aurélio teria golpeado a viatura policial e tentado fugir, investindo contra os policiais, o que resultou em sua morte.

O policial militar responsável pelo disparo foi indiciado por homicídio doloso em um Inquérito Policial Militar. Tanto o autor do tiro quanto o policial que o acompanhava na ocorrência foram afastados de suas atividades operacionais até o fim das investigações.

O caso gerou grande comoção nas redes sociais e na sociedade em geral, com muitos pedidos de justiça e punição para os responsáveis. A morte de Marco Aurélio reascende o debate sobre a atuação da polícia e a necessidade de medidas para evitar abusos e violência por parte das autoridades.

A família do jovem e a comunidade acadêmica de medicina estão enlutadas com a tragédia, enquanto o governo de São Paulo enfrenta mais uma crise na segurança pública, com a necessidade urgente de revisão de protocolos de atuação e treinamento dos agentes de segurança.

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