O IBGE ressaltou que o índice de desemprego entre as mulheres foi 45,3% maior do que o dos homens neste período. Essa diferença já foi ainda maior no passado, atingindo 69,4% no primeiro trimestre de 2012, mas chegou a diminuir durante a pandemia, alcançando um mínimo de 27% no segundo trimestre de 2020.
No segundo trimestre deste ano, as taxas de desemprego eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% na média geral. Além disso, o rendimento médio dos homens no terceiro trimestre foi de R$ 3.459, o que representa uma diferença de 28,3% em relação ao rendimento médio das mulheres, que foi de R$ 2.697.
A pesquisa mostrou também que a taxa de desemprego entre a população preta foi de 7,6%, enquanto entre a população parda foi de 7,3%, superando a taxa de desemprego entre os brancos, que ficou em 5%. Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas taxas de desemprego em todas as cores/raças.
Além disso, a taxa de desocupação entre as pessoas com ensino médio incompleto foi de 10,8%, sendo maior do que a dos demais níveis de instrução analisados. Já para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais que o dobro da verificada entre as pessoas com nível superior completo, que foi de 3,2%.
Esses dados apontam para a necessidade de políticas públicas e ações por parte das empresas para promover a igualdade de gênero e combater as desigualdades raciais no mercado de trabalho, garantindo oportunidades justas para todos os segmentos da população.