A diminuição do desemprego também se reflete em números absolutos: entre julho e setembro, houve um total de 107 mil alagoanos sem emprego, seis mil a menos do que no trimestre anterior. Além disso, o rendimento médio do trabalhador alagoano teve um aumento significativo, chegando a R$ 2.273 no terceiro trimestre, representando um crescimento de 6,3% em comparação com o trimestre anterior e de 11,6% em relação ao mesmo período de 2023.
Um dado importante é que Alagoas registrou a segunda maior alta na região Nordeste em relação ao número de trabalhadores com carteira assinada, com 61,8%. Apenas o Rio Grande do Norte teve um índice superior, com 64,9%. Esse aumento no número de empregos formais é um reflexo dos investimentos feitos pelo Governo do Estado em diversas áreas, como segurança pública, infraestrutura e turismo, atraindo grandes empreendimentos e gerando mais oportunidades de trabalho.
Segundo o analista da pesquisa do IBGE, William Kratochwill, a tendência de queda na taxa de desocupação está ligada à chegada do segundo semestre do ano, período em que as indústrias intensificam as contratações visando atender ao aumento do consumo no final do ano. Esses resultados positivos mostram a recuperação da economia alagoana e a eficácia das políticas públicas implementadas no estado.
Em 2012, a taxa de desemprego em Alagoas era de 11,3%, mostrando uma redução significativa nos últimos anos. Durante a pandemia da Covid-19, no quarto trimestre de 2020, o estado chegou a atingir o maior nível de desocupação, com 20,4%. Hoje, com 7,7%, Alagoas comemora a menor taxa de desemprego da história, resultado de um trabalho conjunto entre governo, iniciativa privada e sociedade para impulsionar o desenvolvimento econômico e social do estado.