O destaque ficou por conta do jovem sul-mato-grossense Gabriel Rodrigues, de apenas 16 anos, que levou a medalha de prata na categoria até 70 quilos da classe J1, destinada aos atletas cegos totais. Já o rondoniense Danilo Silva, de 18 anos, garantiu o bronze na categoria até 81 quilos, também na classe J1.
O Grand Prix de Astana marcou o início de uma nova fase no judô para deficientes visuais, com a implementação de novas regras que alteraram as faixas de peso para o ciclo dos próximos Jogos Paralímpicos. Essas mudanças visam preparar os atletas para a próxima edição do evento, que acontecerá em Los Angeles, nos Estados Unidos, em 2028.
As conquistas da equipe brasileira no Grand Prix demonstram o talento e a dedicação dos judocas do país, que enfrentaram uma competição acirrada e de alto nível. O desempenho de Gabriel Rodrigues e Danilo Silva é motivo de orgulho para o Brasil no cenário esportivo internacional, mostrando que a modalidade paralímpica também tem seu espaço e merece ser valorizada.
Com a participação no Grand Prix de Astana, a seleção brasileira de judô para cegos reafirma seu potencial e sua capacidade de competir em alto nível, representando o país com honra e determinação. As conquistas das medalhas de prata e bronze são um reflexo do trabalho árduo e do talento desses atletas, que mostraram todo o seu empenho e habilidade no tatame.