Um dos exemplos citados por Barros Filho foi a situação em Coité do Nóia, onde a produção de camarão vem se desenvolvendo. No entanto, o parlamentar afirmou que os produtores rurais e a economia local têm sido prejudicados com sanções, ao invés de receberem apoio e orientação para regularizar suas atividades. O deputado destacou o caso de uma fazenda de cultivo de camarões que foi autuada por irregularidades no licenciamento, gerando impactos negativos para os envolvidos.
Barros Filho ressaltou a importância de promover a conscientização e a educação dos produtores, antes de aplicar punições. Ele enfatizou que a abordagem deve ser mais orientativa e menos punitiva, para permitir que os pequenos municípios cresçam e gerem empregos, em vez de serem prejudicados pelas ações do FPI.
O deputado Cabo Bebeto, do PL, endossou as críticas de Barros Filho e propôs que a Comissão de Segurança Pública convoque os órgãos de segurança que participam das operações do FPI para prestar esclarecimentos. Segundo Bebeto, é necessário entender o objetivo das operações e avaliar como os órgãos têm conduzido suas ações, a fim de garantir que o FPI contribua para melhorar a vida dos cidadãos, e não prejudicá-la.
Diante das críticas e propostas dos parlamentares, espera-se que o debate em torno das sanções do FPI e a necessidade de políticas de conscientização ganhe espaço no Legislativo, visando um equilíbrio entre a proteção ambiental e o desenvolvimento econômico dos pequenos produtores e municípios.