O destaque dessa edição é o atletismo, com 1.010 competidores, incluindo o único estrangeiro do evento, o venezuelano Jorge Tortoledo. Com uma história inspiradora, Jorge teve meningite na infância, que afetou sua locomoção, e veio para o Brasil em busca de tratamento. Após conhecer o esporte paralímpico, o jovem de 17 anos se destacou no atletismo e competirá nas classes F34 e T34.
Outro atleta que chama a atenção é Carlos Elielson da Silva, indígena do povo Wapichana, de Roraima. Com paralisia cerebral desde o nascimento, o jovem de 17 anos descobriu seu talento para o atletismo e está animado para competir nas classes F37 e T37.
As Paralimpíadas Escolares são um importante passo na carreira dos jovens atletas com deficiência, como comprovam os casos de sucesso de Petrúcio Ferreira, Leomon Moreno e Gabriel Araújo, medalhistas paralímpicos que iniciaram suas trajetórias nesse evento. Neste ano, Arthur Xavier, medalhista de bronze em Paris, e Wagner Leonardo da Silva, que compete pela quarta vez, são alguns dos destaques.
Com uma delegação de 305 representantes, São Paulo é o estado com mais atletas nessa edição, buscando manter a tradição de ser o maior vencedor das Paralimpíadas Escolares. Além do atletismo e natação, outras 11 modalidades estão em disputa, proporcionando a detecção de talentos de diferentes regiões do Brasil.
O evento não apenas promove a inclusão e a superação, mas também revela jovens promissores que podem se tornar futuros medalhistas e representar o país com orgulho no movimento paralímpico. Com cada vez mais sucesso e participação, as Paralimpíadas Escolares contribuem para fortalecer o esporte adaptado no Brasil.