BRASIL – Início das Paralimpíadas Escolares reúne recorde de atletas em São Paulo: competição para crianças e jovens com deficiência já começou

O maior evento esportivo para crianças e jovens com deficiência do mundo teve início nesta quarta-feira (27) em São Paulo. As Paralimpíadas Escolares de 2024, realizadas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro, reúnem um recorde de 2.013 atletas-alunos representando os 26 estados do Brasil e o Distrito Federal. Esses jovens competirão em 13 modalidades diferentes até a próxima sexta-feira (29) no Centro de Treinamento Paralímpico.

O destaque dessa edição é o atletismo, com 1.010 competidores, incluindo o único estrangeiro do evento, o venezuelano Jorge Tortoledo. Com uma história inspiradora, Jorge teve meningite na infância, que afetou sua locomoção, e veio para o Brasil em busca de tratamento. Após conhecer o esporte paralímpico, o jovem de 17 anos se destacou no atletismo e competirá nas classes F34 e T34.

Outro atleta que chama a atenção é Carlos Elielson da Silva, indígena do povo Wapichana, de Roraima. Com paralisia cerebral desde o nascimento, o jovem de 17 anos descobriu seu talento para o atletismo e está animado para competir nas classes F37 e T37.

As Paralimpíadas Escolares são um importante passo na carreira dos jovens atletas com deficiência, como comprovam os casos de sucesso de Petrúcio Ferreira, Leomon Moreno e Gabriel Araújo, medalhistas paralímpicos que iniciaram suas trajetórias nesse evento. Neste ano, Arthur Xavier, medalhista de bronze em Paris, e Wagner Leonardo da Silva, que compete pela quarta vez, são alguns dos destaques.

Com uma delegação de 305 representantes, São Paulo é o estado com mais atletas nessa edição, buscando manter a tradição de ser o maior vencedor das Paralimpíadas Escolares. Além do atletismo e natação, outras 11 modalidades estão em disputa, proporcionando a detecção de talentos de diferentes regiões do Brasil.

O evento não apenas promove a inclusão e a superação, mas também revela jovens promissores que podem se tornar futuros medalhistas e representar o país com orgulho no movimento paralímpico. Com cada vez mais sucesso e participação, as Paralimpíadas Escolares contribuem para fortalecer o esporte adaptado no Brasil.

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