Haddad esclareceu que apesar desse limite de isenção, a dedução de 100% de gastos médicos na declaração do Imposto de Renda será mantida. Ele destacou que a isenção do IR por motivos de saúde estará restrita àqueles que recebem até R$ 20 mil por mês.
Além disso, como forma de compensar a elevação da faixa de isenção para quem ganha até R$ 5 mil mensais, o ministro também mencionou que haverá um aumento de impostos para quem recebe mais de R$ 50 mil por mês. Dessa forma, o governo espera arrecadar os R$ 35 bilhões necessários para cobrir essa mudança.
Haddad explicou que a reforma da renda, que contempla essas alterações no Imposto de Renda, entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2026. Ele ressaltou que essas mudanças serão discutidas ao longo do próximo ano para que os impactos sejam sentidos a partir desse período.
O ministro também criticou estimativas do mercado financeiro que indicavam uma renúncia fiscal de R$ 70 bilhões com a elevação da faixa de isenção. Segundo ele, as mudanças propostas terão um impacto neutro na arrecadação do governo, mantendo o princípio de não aumentar nem diminuir a receita do país.
Dessa forma, a reforma do Imposto de Renda busca equilibrar a tributação, garantir a progressividade do sistema e manter a justiça fiscal. Haddad enfatizou que as mudanças não visam prejudicar os contribuintes, mas sim adequar o sistema para que seja mais justo e equitativo para todos.