No entanto, ainda há um desafio a ser superado: 31,9% dos municípios ainda utilizam lixões como local de disposição final dos resíduos. Essa prática é considerada a pior maneira de lidar com os resíduos, representando um risco para o meio ambiente e para a saúde pública. Em contrapartida, 28,6% das cidades destinam seus resíduos a aterros sanitários, uma solução mais adequada sob o aspecto ambiental.
Analisando a distribuição por regiões, o Nordeste lidera a cobertura desses serviços, com 99,9% dos municípios atendidos. Em seguida, o Centro-Oeste e o Sudeste apresentam uma cobertura de 99,8%. Já as regiões Norte e Sul registram a menor cobertura, com 99,6% cada.
É importante ressaltar que a existência de políticas municipais de resíduos sólidos é um ponto relevante no gerenciamento desses serviços. Dos municípios que dispõem de serviço de limpeza, 46,5% possuem uma Política Municipal de Resíduos Sólidos. No entanto, 42,7% ainda não têm essa política implementada.
A destinação final dos resíduos sólidos também é um aspecto importante a se considerar. Os lixões, aterros controlados e aterros sanitários têm impactos diferentes na gestão ambiental e na saúde pública. Por isso, é fundamental que os municípios busquem soluções mais adequadas e seguras para a disposição dos resíduos.
A Educação Ambiental também se mostra como um ponto relevante nesse contexto, com programas voltados para a conscientização da população sobre a importância da preservação do meio ambiente. Os dados do IBGE revelam que 31,8% dos municípios desenvolvem programas de Educação Ambiental, mas ainda há espaço para avanços nesse sentido.
Com a implementação de políticas mais eficientes e o fortalecimento da Educação Ambiental, os municípios brasileiros podem avançar na gestão dos resíduos sólidos, garantindo um ambiente mais saudável e sustentável para as futuras gerações.