BRASIL – Ministra do Planejamento explica impactos de mudanças nos pisos de gastos da saúde e da educação no pacote de corte de despesas

O governo brasileiro tem enfrentado desafios para aprovar um pacote de cortes de despesas obrigatórias, que poderiam resultar em poucas economias e implicar em custos políticos significativos. A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, explicou que a possibilidade de alterar os pisos de gastos com saúde e educação não traria grandes economias e poderia dificultar a aprovação do pacote.

Segundo Tebet, as propostas de mudanças nos pisos da saúde e da educação gerariam uma economia modesta de R$ 4 bilhões a R$ 5 bilhões nos próximos anos. Além disso, a inclusão dessas medidas poderia acarretar desgastes políticos e complicar a aprovação do restante do pacote fiscal. A ministra ressaltou a importância de buscar um ajuste fiscal que fosse eficiente, levando em consideração a situação atual do país.

Tebet enfatizou que o governo trabalhou para alcançar um consenso em relação às medidas propostas, garantindo que o ajuste fiscal fosse o mais adequado possível. Ela também destacou a necessidade de incluir a reforma tributária da renda juntamente com o pacote de cortes de despesas, buscando equilibrar as ações direcionadas para diferentes setores da sociedade.

A ministra reconheceu que a conjuntura econômica continuará desafiadora, mas afirmou que o governo está comprometido em ajustar o Orçamento público para garantir a estabilidade financeira do país. Tebet ressaltou a importância de controlar os gastos públicos e evitar déficits orçamentários que poderiam resultar em consequências negativas para a economia e a sociedade como um todo.

Diante das circunstâncias apresentadas, a ministra expressou sua satisfação com o formato final do pacote de cortes de despesas, enfatizando que as medidas adotadas representam o melhor caminho possível dentro do atual contexto político e econômico do Brasil.

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