Segundo o jovem artista de 27 anos, a “catraca” inflável é um convite para que os obstáculos sejam enfrentados, em uma metáfora sobre a necessidade de superação. Gustavo Santos, que reside na periferia de Ceilândia, destaca a importância do evento em trazer à tona temas periféricos e valorizar a diversidade cultural presente nessas regiões.
Além das intervenções artísticas, o palco do festival também recebe grupos musicais como o Breguenaite, que mistura reggae e brega em um baile irreverente e acessível. A multiartista Loba Makua, responsável pela coordenação do baile, ressalta a importância da visibilidade da cultura periférica para a ocupação dos territórios culturais e a luta por direitos e políticas públicas.
Entre os artistas presentes no festival, destaca-se a cantora Gaby Amarantos, que se apresentará às 20h40, e o rapper Criolo, que subirá ao palco às 22h. O evento, organizado pelo Ministério das Cidades, busca promover a valorização da cultura periférica e a inclusão de artistas e moradores dessas regiões na cena cultural da capital.
A programação completa do Festival Periferia Viva pode ser conferida no site do Ministério das Cidades. A expectativa é que o evento encerre com chave de ouro, fortalecendo a presença e representatividade da periferia na agenda cultural da cidade.