Alagoano inspira doação de plaquetas e salva vidas em trajetória de solidariedade e motivação familiar

Alagoano realiza quase 70 doações de plaquetas e inspira a salvar vidas

No último dia 25 de novembro, o Brasil comemorou o Dia Nacional do Doador de Sangue, uma data importante para refletir sobre a importância de doar não só sangue, mas também outros hemocomponentes essenciais, como as plaquetas. No Banco de Sangue da Santa Casa de Maceió, uma história de solidariedade tem emocionado a todos. Luciano Rocha, em conjunto com seu filho Gabriel, acumulou um total de quase 70 doações de plaquetas, um gesto que tem feito a diferença na vida de muitas pessoas.

A médica do Banco de Sangue, Socorro Albuquerque, ressaltou a importância de manter os estoques de sangue sempre abastecidos, pois em diversas situações é imprescindível a disponibilidade desse recurso vital. Segundo ela, pacientes oncológicos, cirúrgicos e de emergência dependem diretamente da solidariedade dos doadores para receber os hemocomponentes necessários para o seu tratamento.

Diferente da doação de sangue convencional, a doação de plaquetas requer um processo mais técnico chamado aférese, no qual as plaquetas são separadas do restante do sangue por uma máquina. Luciano Rocha descreve o procedimento como rápido e praticamente indolor, garantindo uma recuperação ágil e sem complicações.

Com um total de 67 doações de sangue e plaquetas ao longo de sua vida, Luciano se tornou um exemplo de solidariedade para sua família e para a comunidade. Seu desejo é que seu filho Gabriel continue seu legado de doações e que mais pessoas se sintam motivadas a contribuir para salvar vidas através desse gesto simples, porém tão significativo.

Aos 49 anos, Luciano recorda que sua jornada como doador começou em um momento de visitação à ala de crianças com câncer da Santa Casa de Maceió, onde percebeu a importância de fazer algo para ajudar quem mais precisa. Ele ressalta que, se mais pessoas conhecessem os benefícios de doar plaquetas, certamente haveria um aumento significativo no número de doações.

O processo de doação de plaquetas possui algumas diferenças em relação à doação de sangue, como a duração e a frequência das coletas. Enquanto a doação de sangue costuma durar cerca de 20 minutos e pode ser repetida a cada dois a três meses, a doação de plaquetas, por ser feita por aférese, leva de 60 a 90 minutos, porém pode ser realizada até 24 vezes ao ano, dependendo da saúde do doador.

Para se tornar um doador de plaquetas, é necessário atender a alguns requisitos, como ter entre 18 e 69 anos, pesar mais de 50 quilos, estar em boas condições de saúde, não fazer uso de certos medicamentos e apresentar um documento oficial com foto. É importante estar alimentado antes da doação, evitando apenas alimentos gordurosos.

A história de Luciano Rocha e seu comprometimento com a causa da doação de plaquetas serve de inspiração para todos nós. Cada gesto de solidariedade pode fazer a diferença na vida de alguém que necessita de ajuda. Doar é um ato de amor e generosidade que contribui para salvar vidas e fazer do mundo um lugar melhor.

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