Chiquini detalhou que Azevedo foi alvo de uma ação coordenada para incriminá-lo, utilizando um telefone celular como “cavalo de Troia”. O advogado concedeu uma entrevista coletiva para esclarecer o conteúdo do depoimento de três horas e meia que seu cliente prestou à Polícia Federal através de teleconferência. Segundo Chiquini, Azevedo foi escolhido a dedo para ser implicado em um crime inexistente das forças especiais e afirmou que o militar não tinha conhecimento de nenhuma tratativa de golpe.
A defesa argumenta que as acusações contra Azevedo são infundadas e que ele estava em sua casa com a família em Goiânia no dia em que as mensagens foram trocadas pelo aparelho de celular utilizado como prova. Chiquini ressaltou a importância de investigar a fundo o caso para descobrir a verdade e pediu acesso ao celular apreendido do militar para reunir mais evidências e solicitar sua soltura.
Além disso, o advogado destacou que Azevedo está disposto a colaborar com as investigações, mas não a delatar, pois acredita na sua inocência. O caso está nas mãos da Procuradoria-Geral da República, que deve decidir se oferece denúncia contra os indiciados, arquiva o inquérito ou solicita mais investigações. A defesa alega que as ações descritas no relatório da PF visavam viabilizar um golpe de Estado e restringir o livre exercício do Poder Judiciário brasileiro.