O período chuvoso mais intenso das últimas semanas favoreceu a geração de energia hidrelétrica, que possui um custo de geração inferior ao das fontes termelétricas. Essas últimas são acionadas com mais frequência quando os níveis dos reservatórios de água estão baixos, o que resulta em um custo maior para a produção de energia.
Ao longo deste ano, a falta de chuvas levou a Aneel a acionar bandeiras tarifárias de cores mais críticas, como a vermelha patamar 1 em setembro e a vermelha patamar 2 em outubro. Já em novembro, a bandeira amarela foi acionada, implicando em uma cobrança adicional de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 pela Aneel e tem como objetivo refletir os custos variáveis da geração de energia elétrica. Essas bandeiras, divididas em diferentes níveis, indicam o custo atual da geração de energia, levando em consideração fatores como a disponibilidade de recursos hídricos e o acionamento de fontes de geração mais caras, como as termelétricas.
As cores verde, amarela e vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se haverá um custo maior ou menor para a energia, sendo a bandeira vermelha a que representa um custo mais elevado, enquanto a verde indica que não haverá cobrança adicional na conta de luz. Dessa forma, a bandeira tarifária verde para dezembro é uma boa notícia para os consumidores, indicando um cenário favorável em relação à produção de energia no país.