Segundo fontes ligadas à OMC, o futuro da organização enfrentará desafios significativos, com a possibilidade de guerras comerciais iminentes, principalmente com as ameaças de Trump de impor tarifas pesadas sobre produtos do México, Canadá e China.
Okonjo-Iweala, ex-ministra das Finanças da Nigéria e primeira mulher e chefe africana da OMC em 2021, conta com amplo apoio dos membros da organização. Ela anunciou em setembro sua intenção de concorrer novamente, com o objetivo de concluir questões pendentes. Nenhum outro candidato se apresentou para competir contra ela.
De acordo com informações obtidas, a reunião foi realizada visando agilizar o processo de nomeação de Okonjo-Iweala, a fim de evitar possíveis obstáculos por parte de Trump, que no passado já criticou a diretora-geral e a própria OMC. Em 2020, o governo dos EUA apoiou uma candidata rival e tentou bloquear o primeiro mandato de Okonjo-Iweala, sendo seu apoio garantido somente após a posse do presidente Joe Biden.
Com a recondução de Ngozi Okonjo-Iweala para a direção-geral da OMC, espera-se que a organização possa enfrentar os desafios comerciais e geopolíticos que se apresentam, visando promover o comércio internacional de forma justa e transparente.
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