BRASIL – Setor de serviços, indústria e agropecuária impulsionam crescimento do PIB em 0,9% no terceiro trimestre de 2024, aponta IBGE.

No panorama econômico nacional, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) foi o destaque do terceiro trimestre de 2024, com um aumento de 0,9%. Essa notícia foi recebida de forma positiva por entidades empresariais do país, que destacaram o desempenho dos setores de serviços, indústria e agropecuária.

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e a Federação Nacional dos Bancos (Febraban) divulgaram comunicados ressaltando os diversos aspectos positivos desse crescimento. Entre eles, destacaram a demanda doméstica, o dinamismo do mercado de trabalho, o crescimento do crédito e a recuperação dos investimentos ao longo do ano.

Segundo Isaac Sidney, presidente da Febraban, os investimentos tiveram um papel importante no resultado do PIB trimestral, apontando para uma recuperação gradual ao longo do ano. Além disso, a Firjan destacou a quarta alta consecutiva no investimento, elevando a taxa para 17,6% do PIB, embora ainda abaixo dos níveis observados em anos anteriores e em comparação com a média de países emergentes.

Apesar do cenário positivo, a Fiesp alertou para uma possível desaceleração do crescimento econômico em 2025, devido a fatores como o aperto das condições financeiras e o cenário externo desafiador. Já a Febraban enfatizou a necessidade de atenção para a demanda privada doméstica, que tem impulsionado o crescimento, mas também gerado pressões inflacionárias, especialmente no setor de alimentos.

Para o futuro, as entidades ressaltaram a importância de um plano consistente de contenção dos gastos públicos e de condições favoráveis para que o Banco Central não precise aumentar os juros drasticamente, o que poderia prejudicar o crescimento econômico e a retomada dos investimentos.

Diante dessas análises, a expectativa é de que o Brasil continue a enfrentar desafios e busque soluções para manter o ritmo de crescimento econômico e garantir a estabilidade financeira no longo prazo.

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