A técnica do Programa Estadual de Controle da Tuberculose e representante do Comitê Estadual de Enfrentamento da Tuberculose, Juliana Teixeira, foi uma das participantes do evento. Ela ressalta que a doença, mesmo sendo uma enfermidade antiga, continua sendo um importante problema de saúde pública no Brasil.
“Hoje nos reunimos com os 84 membros que compõem o comitê, entre o segmento da organização da sociedade civil e representantes do Governo do Estado. O objetivo do evento é fortalecer as políticas públicas de saúde, com foco na tuberculose em nosso estado. A perspectiva é de que os diversos membros que ocupam esses espaços não só na saúde, mas em outras secretarias, possam estar atuando e contribuindo para o fortalecimento das ações relacionadas ao combate à doença em Alagoas e, consequentemente, no Brasil”, disse Juliana Teixeira.
A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível, causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch. De acordo com o Ministério da Saúde, a doença afeta principalmente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos ou sistemas. A forma extrapulmonar, que afeta outros órgãos que não o pulmão, ocorre com mais frequência em pessoas vivendo com HIV, especialmente aquelas com comprometimento imunológico.
Os sintomas da tuberculose incluem tosse persistente, febre vespertina, sudorese noturna e emagrecimento. O diagnóstico precoce é fundamental para o controle da doença e para evitar complicações. Por isso, toda pessoa com sintomas respiratórios prolongados deve procurar uma Unidade Básica de Saúde para avaliação médica e realização de exames específicos.
O tratamento da tuberculose dura no mínimo seis meses, é gratuito e está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). Em Alagoas, foram registrados 996 novos casos da doença e 67 óbitos até o mês de novembro deste ano. A atenção aos sintomas e a adesão ao tratamento são passos fundamentais para conter a disseminação da tuberculose e proteger a saúde da população.