O ônibus está preso pelas extremidades apenas pela vegetação nativa, e existe um grande risco de deslizamento, o que torna inviável a realização de uma quarta perícia. Os trabalhos da equipe coordenada pelo perito criminal Nivaldo Cantuária apontaram a impossibilidade de desmontar o veículo e realizar a perícia interna sem colocar em risco a vida dos integrantes da equipe pericial.
O chefe do Instituto de Criminalística de Maceió, perito criminal Charles Mariano, enfatizou a importância da remoção do ônibus para a segurança da investigação. A impossibilidade de realizar uma nova perícia devido ao risco de acidente já foi comunicada ao delegado responsável pelo inquérito policial.
Charles Mariano ressaltou a necessidade de deslocar o ônibus para um terreno mais seguro, a fim de eliminar o risco de capotamento. Atualmente, não é viável entrar no interior do veículo nem desmontar peças para uma análise detalhada devido ao elevado risco de um novo acidente.
O trabalho da Polícia Científica começou logo após o acidente, com uma primeira perícia realizada na noite de 24 de novembro. Contudo, as condições adversas levaram os peritos a retornarem para uma nova análise na manhã de segunda-feira (25), onde foi possível inspecionar as avarias mais evidentes do veículo, mas a necessidade de uma nova perícia nas partes internas é evidente para esclarecer completamente as causas do acidente que resultou na tragédia que vitimou 20 pessoas.