Os números foram divulgados em uma pesquisa intitulada Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo de 2022, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta quinta-feira.
A pesquisa não inclui órgãos do setor público, entidades sem fins lucrativos e organizações internacionais, assim como os microempreendedores individuais (MEI).
Nascimento e Mortes
Um dado interessante apontado pela pesquisa é que em 2022, 405,6 mil empresas empregadoras nasceram, representando uma taxa de nascimento de 15,3%. Essas empresas recém-criadas foram responsáveis por empregar cerca de 1,7 milhão de trabalhadores assalariados.
Já em relação à mortalidade das empresas, a pesquisa apontou que a taxa de morte das unidades empregadoras no país foi de 9,2%. Regiões como Centro-Oeste, Norte e Nordeste registraram taxas de mortalidade superiores à média nacional.
Sobrevivência e Empreendedorismo
A sobrevivência das empresas, caracterizada pela permanência delas ativas após cinco anos do seu nascimento, mostrou que apenas 37,9% das empresas empregadoras nascidas em 2017 se mantiveram ativas em 2022. A região Sudeste foi a que apresentou maior probabilidade de sobrevivência, seguida pelas regiões Sul, Nordeste, Norte e Centro-Oeste.
No que diz respeito ao empreendedorismo, as empresas de alto crescimento, que tiveram um aumento médio de pessoal ocupado assalariado de pelo menos 10% ao ano, representaram 13,8% das empresas em 2022. As chamadas “gazelas”, empresas que tinham até 5 anos de nascimento, empregaram 409,5 mil pessoas assalariadas, com salários de aproximadamente 2,1 salários mínimos.
Esses dados revelam um panorama da situação das empresas no Brasil em 2022, destacando aspectos como nascimento, mortalidade, sobrevivência e empreendedorismo no cenário econômico do país.
