De acordo com o Ministério Público de Alagoas (MPAL), José Ailton invadiu a residência das vítimas com a intenção de atacar Daiane da Silva. O crime ocorreu em 2017 e somente sete anos depois o criminoso foi levado a júri e condenado pela justiça. Após a realização de uma operação policial, o acusado foi preso, alegando, inicialmente, que apenas a adolescente era o alvo. No entanto, testemunhas relataram que o ato foi motivado por vingança, devido ao assassinato da irmã do réu algumas horas antes.
Durante o julgamento, José Ailton confessou detalhes macabros dos assassinatos, descrevendo friamente como executou as vítimas. Além das três pessoas mortas, outras duas da mesma família conseguiram escapar do ataque pulando o muro da residência. As investigações revelaram ainda o envolvimento de Wedson Santos da Silva, de 31 anos, que também foi condenado a 48 anos de prisão por sua participação na chacina.
A defesa de José Ailton tentou alegar que ele era inimputável ao longo do processo, no entanto, exames posteriores demonstraram que ele era plenamente capaz de responder pelos atos cometidos. O julgamento, que aconteceu no fórum do Pilar, foi marcado por forte comoção dos familiares das vítimas e pela busca incansável por justiça.
Este caso serve como um alerta para a violência que assola algumas comunidades e a necessidade de se buscar soluções efetivas para prevenir tragédias como essa. A condenação de José Ailton é um passo importante no caminho da justiça, mas não apaga a dor e a perda das vítimas e de seus entes queridos.