Já a Nacional FM de Brasília registrou a melhor participação de audiência desde o início da série histórica em 2010, com uma média de 2.172 ouvintes por minuto e um alcance mensal médio de 103 mil pessoas. O gerente-executivo de Rádios da EBC, Thiago Regotto, atribui esses recordes às mudanças implementadas nas emissoras.
Na Rádio MEC, houve o resgate de programas de sucesso e a contratação de figuras de peso, como o escritor Ruy Castro, que contribuíram para o crescimento da audiência. Além disso, a intensa agenda de comemorações do centenário da emissora em 2023 teve impacto positivo nos resultados de 2024. O público predominante da MEC é formado por pessoas da classe AB com mais de 40 anos.
A Rádio Nacional passou por um reposicionamento de marca e uma reestruturação em sua grade de programação. As oito emissoras próprias agora operam em rede, com momentos específicos de programação local destinados aos diferentes públicos, seja na AM, FM ou Ondas Curtas. A diretora de Conteúdo e Programação da EBC, Antonia Pellegrino, destaca o papel das redes sociais no aumento da audiência das rádios MEC e Nacional, considerando que a ênfase no digital gerou um ciclo de expansão e renovação para as duas emissoras.
O diretor-presidente da EBC, Jean Lima, ressalta a importância das rádios públicas na comunicação do país, fornecendo informação, educação e cultura de qualidade, inclusive em locais desconsiderados pelas emissoras comerciais. Tanto a Rádio MEC quanto a Rádio Nacional têm um papel histórico e relevante na sociedade brasileira, e a EBC segue trabalhando para fortalecer sua relevância e alcance. A dedicação a produções educativas e culturais é um dos pontos fortes das emissoras, que buscam atender às demandas do público com programações diversificadas e de qualidade.