BRASIL – São Paulo proíbe celulares em escolas a partir do próximo ano: nova lei abrange tablets e relógios inteligentes.

A partir do próximo ano, os estudantes das escolas de São Paulo terão que se despedir de seus celulares durante o período de aula. Isso porque o governador Tarcísio de Freitas sancionou o Projeto de Lei 293/2024, proposto pela deputada Marina Helou (Rede) e aprovado pela Assembleia Legislativa de São Paulo, que proíbe o uso de celulares, tablets, relógios inteligentes e dispositivos similares nas instituições de ensino, sejam elas públicas ou privadas.

Essa nova legislação, que substitui e amplia uma lei anterior de 2007, coloca São Paulo como o pioneiro entre os estados brasileiros a restringir o acesso de dispositivos eletrônicos dentro das escolas. Apesar da proibição, o uso dos aparelhos ainda é permitido para atividades pedagógicas e acesso a conteúdos digitais e ferramentas educacionais.

Além das aulas, os celulares também terão que ficar guardados durante os intervalos, recreios e atividades extracurriculares. Anteriormente, cada escola decidia suas regras em relação ao uso de celulares, mas a nova lei estabelece um protocolo para o armazenamento dos dispositivos dos estudantes enquanto estiverem na instituição de ensino.

Enquanto isso, na esfera federal, o Projeto de Lei 104/2015, com o mesmo teor da lei sancionada em São Paulo, está em tramitação na Câmara dos Deputados. Aprovado em outubro pela Comissão de Educação, o projeto aguarda votação pelo plenário da Casa.

Essa medida tem gerado debates e reflexões sobre o uso excessivo de tecnologia nas escolas e a necessidade de promover um ambiente mais propício ao aprendizado. A proibição dos celulares nas salas de aula levanta questões sobre como os estudantes irão lidar com essa nova realidade e como as escolas poderão garantir que o acesso à tecnologia seja utilizado de forma eficaz e responsável.

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