No recurso, o Gaeco solicita a pena máxima para os dois homicídios e um tentado: 30 anos para Anderson, 30 para Marielle, 20 para Fernanda Chaves, que também estava no carro, totalizando 80 anos de prisão. Além disso, pede mais dois anos pela receptação do carro Cobalt utilizado no dia do crime, reforçando a gravidade da ação criminosa.
A Justiça havia condenado Ronnie Lessa a 78 anos, 9 meses e 30 dias de prisão e Élcio Queiroz a 59 anos, 8 meses e 10 dias em outubro do ano passado. Eles também foram ordenados a pagar uma indenização de R$ 706 mil aos familiares de Anderson e Marielle. No entanto, a Força-Tarefa do Ministério Público destaca a necessidade de revisão das penas, alegando que aspectos fundamentais, como a repercussão internacional e o modus operandi dos criminosos, não foram adequadamente considerados na sentença de primeira instância.
Entre os pontos apresentados pela força-tarefa estão o uso de arma automática e silenciador, a emboscada planejada no Centro do Rio e a destruição de provas pelos acusados. Os promotores de Justiça ressaltaram a comoção global gerada pelo caso, que trouxe impactos negativos para a imagem do Brasil no cenário internacional.
A apelação também pede uma dosimetria mais rigorosa das penas, incluindo a revisão da tentativa de homicídio contra Fernanda Chaves e a ampliação da punição pela receptação do veículo utilizado no crime. O caso continua sendo acompanhado de perto pela sociedade e pelas autoridades, em busca de justiça e esclarecimento sobre os motivos que levaram a esse crime brutal.
