O dólar comercial encerrou o dia sendo vendido a R$ 6,082, com um acréscimo de R$ 0,011 (+0,18%). A cotação chegou a apresentar uma baixa no início da jornada, chegando a atingir R$ 6,04 antes do meio-dia, porém, ao longo do dia, houve uma reversão da tendência devido à piora no cenário internacional e às incertezas no mercado nacional.
O mercado de ações experimentou um dia mais tranquilo, influenciado pelas medidas de estímulo econômico adotadas pela China. O índice Ibovespa, da B3, encerrou o pregão atingindo os 127.210 pontos, com uma alta de 1%. Os papéis de petroleiras e mineradoras foram os mais negociados e se beneficiaram do aumento no preço das commodities.
Pela manhã, o anúncio de novas medidas de estímulo por parte do governo chinês trouxe alívio aos países emergentes, como o Brasil, devido ao papel significativo que a China desempenha como principal comprador de produtos agrícolas e minerais a nível global. No entanto, durante a tarde, a força do dólar no mercado internacional e o aumento nas taxas dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos causaram uma reversão no cenário.
No Brasil, as incertezas em relação à aprovação do pacote fiscal proposto pelo governo continuaram a predominar. Nesta segunda-feira, o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, reuniu-se com deputados do PT para discutir a aprovação de medidas que restringem o acesso ao Benefício de Prestação Continuada. O partido emitiu uma nota criticando a proposta da equipe econômica durante o fim de semana.
Em resumo, o dia foi marcado por altos e baixos nos mercados financeiros, refletindo a instabilidade tanto a nível nacional quanto internacional. A expectativa é de que as negociações em torno do pacote fiscal e os desdobramentos no cenário internacional continuem a influenciar os rumos da economia nos próximos dias.