BRASIL – Ministro da Fazenda discute impasse de emendas com presidente do Senado em reunião nesta segunda-feira.

Na noite desta segunda-feira (9), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em busca de uma solução para o impasse na liberação de emendas parlamentares que está atrasando a votação do pacote de corte de gastos. O encontro ocorreu após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, negar um recurso da Advocacia-Geral da União para revisar as regras definidas pela Corte para o repasse de emendas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também participou de uma reunião com Pacheco e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), mais cedo, buscando uma saída para permitir a votação do pacote fiscal antes do recesso parlamentar. Durante a tarde, o secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan, esteve reunido com a bancada do PT na Câmara e expressou sua confiança na possibilidade de aprovação das propostas ainda esta semana.

Haddad comentou também as críticas feitas pelo PT no último fim de semana à proposta de restrição do acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), um dos pontos do pacote de corte de gastos. O ministro ressaltou a importância de esclarecer que as mudanças no BPC visam intensificar a revisão de cadastros e apertar os critérios de enquadramento no benefício para evitar fraudes e economizar, sem cortar direitos.

Além disso, Haddad enfatizou que o pacote de medidas é fundamental para acabar com a desconfiança que cresceu nos últimos meses. Ele salientou que as projeções de economia estão se aproximando das estimativas da Fazenda, que prevê uma economia significativa de recursos para os próximos anos.

O ministro reforçou que as medidas do pacote são essenciais e impactantes, capazes de ancorar as expectativas e gerar uma economia considerável ao ajustar as previsões de gastos para os próximos anos. Acredita-se que a aprovação do pacote de corte de gastos será benéfica para a estabilidade econômica do país e para a confiança no governo.

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