A embolização tem como objetivo minimizar o risco de futuros sangramentos nas pequenas artérias da meninge do presidente. De acordo com o médico Roberto Kalil Filho, a drenagem do hematoma durante a cirurgia anterior aumentou a possibilidade de pequenos sangramentos no futuro, e o procedimento complementar visa reduzir essa chance. Este procedimento é considerado de baixo risco e faz parte dos protocolos médicos atuais.
A equipe médica optou por antecipar a divulgação do procedimento antes da entrevista coletiva marcada para a manhã seguinte. Tal decisão foi influenciada pelo próprio presidente e pela primeira-dama, Janja Lula da Silva. Kalil ressaltou que a evolução de Lula no pós-operatório foi muito positiva, permitindo a realização do novo procedimento sem afetar seu tempo de recuperação na unidade de terapia intensiva.
O procedimento, considerado simples e de baixa complexidade, será realizado sem a necessidade de um centro cirúrgico e terá duração de aproximadamente uma hora. O médico tranquilizou a população sobre a segurança da embolização, que envolve um cateterismo via femoral com o uso de sedação ou anestesia. Além disso, durante o procedimento, o dreno colocado na cabeça de Lula poderá ser retirado.
Em resumo, a equipe médica decidiu pela embolização para evitar possíveis complicações futuras e garantir a rápida recuperação do presidente. A população aguarda ansiosa por mais informações sobre a saúde do ex-presidente e os resultados do procedimento que ele será submetido.