Ele recebeu um total de 28 votos, de um total de 39 possíveis, destacando-se por sua vasta produção literária, com 15 livros publicados. O mais recente deles, “Jogo de armar” (2023), foi finalista do renomado Prêmio Jabuti. Outras obras do autor também foram premiadas, como o romance “Olho de rei”, que recebeu o prêmio da ABL para melhor obra de ficção em 2006, e “O Punho e a Renda”, que retrata a ditadura militar e conquistou o prêmio de melhor romance do Pen Clube em 2015.
Além de sua carreira literária, Telles Ribeiro também é conhecido por sua atuação na diplomacia cultural, tendo chefiado o departamento cultural do Ministério das Relações Exteriores entre 2002 e 2005. Seu conhecimento e experiência nesse campo foram destacados pelo presidente da ABL, Merval Pereira, ressaltando que essa bagagem será benéfica para a instituição.
Dentre os concorrentes à vaga na Academia estavam nomes como Lucas Pereira da Silva, Tom Farias, José Efigênio Eloi Moura, Eduardo Luiz Baccarin-Costa, Ruy da Penha Lôbo, João Calazans Filho, Martinho Ramalho de Melo, Alda Nilma de Miranda e outros. Tom Farias ficou em segundo lugar na votação, recebendo seis votos.
Ao longo dos anos, a Cadeira 27 da Academia Brasileira de Letras foi ocupada por grandes personalidades literárias, como Antonio Cícero, Maciel Monteiro, Joaquim Nabuco, Dantas Barreto, Gregório da Fonseca, Levi Carneiro, Otávio de Faria e Eduardo Portela. Agora, Edgard Telles Ribeiro dá continuidade a esse legado, trazendo sua expertise tanto literária quanto diplomática para enriquecer ainda mais o cenário cultural brasileiro.