Segundo a Secretaria de Segurança do Estado de São Paulo, a Operação Tacitus tem como objetivo desarticular uma organização criminosa dedicada à lavagem de dinheiro e crimes contra a administração pública, como corrupção ativa e passiva. A ação faz parte das investigações relacionadas à execução do delator Vinícius Gritzbach, ocorrida em novembro no aeroporto de Guarulhos.
Os investigados teriam sido delatados por Gritzbach por envolvimento em esquemas de corrupção. Além do delegado Fábio Baena Martin, foram presos os investigadores Eduardo Lopes Monteiro, Rogério de Almeida Felício, Marcelo Ruggieri, Marcelo Bombom, e outras três pessoas. Um policial, Rogério de Almeida Felício, continua foragido. Os demais detidos são Ademir Pereira Andrade, Ahmed Hassan e Robinson Granger de Moura.
A defesa do delegado Baena considerou a prisão abusiva e informou que se pronunciará após ter acesso aos autos do processo. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo destacou que a Corregedoria da Polícia Civil está acompanhando a operação e colaborando com as investigações.
De acordo com o Ministério Público, os investigados poderão responder por organização criminosa, corrupção ativa e passiva, e ocultação de capitais, com penas que somadas podem chegar a 30 anos de reclusão. O nome Tacitus foi escolhido pela PF por significar “silencioso” ou “não dito” em latim, em referência ao modo discreto de atuação da organização criminosa.