Segundo informações do Ministério Público, a vítima, identificada como José Vitor Miranda dos Santos, faleceu em decorrência de traumatismo cranioencefálico provocado por golpes desferidos com um instrumento contundente. Os denunciados foram acusados de assumir o risco de resultado homicida por motivos torpes, com emprego de meio cruel e que poderia resultar em perigo comum, dificultando a defesa da vítima.
Diante da gravidade do caso, o Ministério Público solicitou a prisão preventiva de todos os denunciados, argumentando que, soltos, representam um perigo à sociedade, uma vez que poderiam planejar novos delitos contra torcedores de clubes rivais. O ataque ocorreu enquanto os torcedores do Cruzeiro retornavam a Belo Horizonte após uma partida contra o Athletico Paranaense, em Curitiba.
Durante a emboscada, um dos ônibus foi incendiado e outro foi depredado. Além do saldo trágico de uma vida perdida, diversos torcedores ficaram feridos. As forças policiais apreenderam barras de ferro, pedaços de madeira, fogos de artifício e rojões no local do crime.
Até o momento, 15 pessoas suspeitas de envolvimento no ataque já foram presas pela polícia, demonstrando a determinação das autoridades em investigar e responsabilizar os responsáveis por esse ato covarde e violento. A violência no futebol é um problema recorrente que demanda não apenas punição, mas também ações preventivas para garantir a segurança e integridade dos torcedores e da sociedade como um todo. Que casos como esse sirvam de alerta para a urgência de medidas eficazes no combate à violência no esporte.