Segundo relatos da Polícia Federal, o grupo criminoso atuava abrindo contas e obtendo crédito por meio de documentos falsos em nome de terceiros, os quais eram vítimas sem seu consentimento, assim como a instituição financeira. O prejuízo causado à Caixa Econômica foi estimado em mais de R$ 567 mil, podendo esse valor ser ainda maior após a análise completa dos materiais apreendidos.
Um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) revelou que a associação criminosa movimentou de forma suspeita cerca de R$ 4.674.295,59 entre os anos de 2020 e 2024. Além dos mandados de busca, apreensão e prisão, também foram efetuados bloqueios e sequestros de bens e valores dos investigados, limitados a R$ 300 mil por pessoa.
Os indivíduos envolvidos na operação poderão ser responsabilizados pelos crimes de estelionato, com pena de reclusão de um a cinco anos e multa, e associação criminosa, com pena de reclusão de cinco a dez anos e multa. A ação da Polícia Federal visa combater essas práticas ilícitas que geram prejuízos não apenas para as instituições financeiras, mas também para os cidadãos lesados pelas fraudes.