ALAGOAS – Alagoas é o 2º estado do país em pedidos de remição de pena por leitura, aponta Senappen em novo ranking de 2024.

Alagoas se destaca como o segundo estado do país em pedidos de remição de pena por leitura, conforme apontado pela Senappen, órgão federal do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Os dados divulgados revelam que, no primeiro semestre de 2024, Alagoas alcançou a segunda posição nacional nesse quesito, demonstrando um avanço significativo nas políticas de educação dentro do sistema penitenciário.

Esse resultado é fruto dos investimentos do Governo do Estado e da eficiente gestão da Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris). O Estado tem se destacado por incentivar a leitura como uma forma de remissão de pena, um exemplo disso é a erradicação do analfabetismo no Presídio Feminino Santa Luzia, em Maceió.

Outros estados que se destacaram nesse sentido, de acordo com a Senappen, são Amazonas, Maranhão, Rondônia e Ceará. Em 2024, o Amazonas liderou o ranking com um índice de desempenho de 342,22%, seguido por Alagoas com 331,31%.

É importante ressaltar que Alagoas subiu no ranking, saindo da quinta colocação até o ano anterior, ultrapassando estados como Ceará e Maranhão, que são referências em investimento em educação prisional. O coordenador nacional de Educação, Cultura, Esporte e Lazer da Senappen, Rodrigo Dias, elogiou os resultados obtidos por Alagoas e previu boas surpresas para o segundo semestre de 2024.

Cada interno tem a possibilidade de realizar até 12 submissões por ano para remir um total de até 48 dias de pena. A validação do progresso de leitura é feita por comissões compostas por servidores e voluntários, tornando o processo mais inclusivo e eficiente.

O secretário Diogo Teixeira, da Seris, destacou a importância desse trabalho dedicado à educação dentro dos presídios, ressaltando que investir nessa área é também investir em segurança para todos os cidadãos. Está claro que as ações em prol da leitura e da remição de pena em Alagoas têm gerado resultados positivos, beneficiando não apenas os internos, mas também a sociedade como um todo.

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