A ação, coordenada pelo Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil (Concpc) e intitulada de Operação Mobile, foi alicerçada nas intimações enviadas através do aplicativo de mensagens WhatsApp, pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. A presidente do conselho e delegada-geral da Polícia Civil da Bahia, Heloísa Brito, ressaltou a finalidade da operação em estimular as vítimas de roubo de celulares a procurarem as delegacias e formalizarem as ocorrências.
A estratégia da Operação Mobile visa dissuadir o comércio ilegal de telefones celulares no país, através do rastreamento dos dispositivos por meio de seus números de identificação únicos, conhecidos como Imei. Heloísa Brito salientou a importância de desencorajar a aquisição de aparelhos sem nota fiscal, destacando que tais práticas contribuem para o aumento dos casos de roubo.
O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Manoel Carlos de Almeida Neto, ressaltou que a operação também teve como propósito testar o Protocolo Nacional de Recuperação de Celulares, inspirado em uma bem-sucedida iniciativa do governo do Piauí. Segundo ele, a aplicação deste protocolo contribuiu significativamente para a redução dos índices de roubo e furto de aparelhos no estado.
A Operação Mobile representou uma oportunidade crucial para os 11 estados que compõem o grupo de trabalho responsável pela elaboração e implementação do protocolo nacional. A ação, que envolveu os estados do Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins, demonstrou a eficácia e a relevância desta estratégia investigativa no âmbito nacional.