Essas localidades abrangem aglomerados permanentes de 15 ou mais moradores indígenas, tanto em áreas urbanas quanto rurais, englobando aldeias, comunidades, sítios, acampamentos e instituições de acolhimento. O estado do Amazonas se destaca, liderando com 2.571 localidades indígenas, o que representa 30% do total. Em seguida, aparecem Mato Grosso com 924 localidades (10,78%), Pará com 869 (10,14%) e Maranhão com 750 (8,75%).
Do total de localidades mapeadas, 71,55% estão localizadas em terras indígenas oficialmente reconhecidas, homologadas, regularizadas ou em processo de reserva, enquanto 28,44% estão fora dessas áreas demarcadas. O IBGE também destacou os estados com o maior número de localidades indígenas fora de terras demarcadas, sendo o Amazonas novamente líder, seguido por Pernambuco, Pará, Ceará e Bahia.
Esses dados são fundamentais para o entendimento da realidade das comunidades indígenas no Brasil, evidenciando a importância da preservação de suas terras e culturas. O conhecimento gerado pelo Censo Demográfico de 2022 contribui para políticas públicas mais eficazes e ações voltadas para a valorização e respeito aos povos indígenas em todo o país.