De acordo com informações do porta-voz militar israelense, tenente-coronel Nadav Shoshani, o ataque envolveu 14 caças e outras aeronaves, com amplos preparativos e esforços para otimizar os ataques. Durante a operação, os militares israelenses interceptaram um míssil em direção à região central de Israel, que destruiu um prédio escolar na cidade de Ramat Efal.
A Al Masirah TV, canal de notícias dos houthis, relatou que os ataques aéreos resultaram na morte de nove pessoas, sendo sete em Salif e duas nas instalações de petróleo de Ras Issa, ambos localizados na província ocidental de Hodeidah. Além disso, os ataques em Sanaa cortaram a eletricidade de milhares de famílias, atingindo duas centrais elétricas ao sul e ao norte da capital.
Esses ataques de Israel ocorreram após um bombardeio realizado pelos Estados Unidos contra uma instalação de comando e controle operada pelos houthis. O grupo, que tem lançado ataques contra a navegação internacional em solidariedade aos palestinos na guerra contra o Hamas, prometeu responder às ações israelenses.
O porta-voz militar dos houthis, Yahya Saree, afirmou em pronunciamento na televisão que o ataque israelense não impedirá o Iêmen de responder a essa “agressão hedionda” e de apoiar Gaza. A situação na região permanece tensa, com as partes envolvidas prometendo mais retaliações e possíveis confrontos no futuro.