Além disso, houve um aumento no número de novos doadores, passando de 119 mil em 2022 para 129 mil entre janeiro e novembro de 2024, segundo o Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).
O Ministério da Saúde destacou que o número de receptores cadastrados também cresceu, passando de 1.637 em 2022 para 2.201 em 2023 e chegando a 2.060 até novembro de 2024. Esse avanço é resultado de um esforço conjunto do Ministério da Saúde, hemocentros e hemonúcleos estaduais, que têm promovido campanhas de conscientização e cadastramento de doadores e receptores.
O Instituto Nacional do Câncer (Inca) tem contribuído com a qualificação dos cadastros, fidelização de doadores e suporte por meio de diversos canais de atendimento. O Inca coordena as ações técnicas do Redome, que é considerado o terceiro maior registro de doadores voluntários de medula óssea do mundo, com mais de 5,9 milhões de doadores cadastrados.
Uma ferramenta importante nesse processo é o aplicativo Redome, que permite aos doadores acessar informações sobre a doação, localizar hemocentros, realizar o pré-cadastro e acompanhar todas as etapas até a inclusão definitiva no sistema, além de gerar uma carteirinha de doador.
O ministério alerta que o transplante de medula óssea é essencial para o tratamento de doenças graves do sangue e do sistema imunológico, como leucemias, linfomas, aplasia de medula, síndromes de imunodeficiência e mielomas múltiplos. A maior parte dos pacientes não encontra doador compatível na família e, por isso, o Redome desempenha um papel fundamental nesse processo, identificando aproximadamente 70% a 75% dos doadores compatíveis.