Com seus impressionantes 60 metros de altura e 2 metros de diâmetro, a Samaúma recebeu apelidos como Escada do Céu, Mãe das Árvores e Guardiã da Floresta. A escolha dessa árvore como símbolo do Brics 2025 foi justificada pelo governo federal como uma forma de traduzir o objetivo do grupo, representando cooperação e desenvolvimento compartilhado.
A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República destacou a capacidade da Samaúma de retirar água das profundezas do solo e compartilhá-la com outras plantas, simbolizando valores de cooperação. Além disso, a árvore produz sons que ecoam por longas distâncias, promovendo a ideia de conexão e diálogo.
O Brasil assumirá a presidência do Brics em 2025, sendo a segunda vez que o país sediará o encontro. O grupo, composto originalmente por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, foi ampliado com a participação de outros países, como Arábia Saudita, Irã, Emirados Árabes Unidos, Egito e Etiópia, fortalecendo a cooperação entre nações emergentes.
Criado a partir do acrônimo Bric, o Brics teve sua origem em 2001, quando Jim O’Neil, economista-chefe do Goldman Sachs, destacou economias emergentes com alto potencial de crescimento. Desde então, o grupo evoluiu e em 2014, foi criado o Novo Banco de Desenvolvimento para financiar projetos de infraestrutura e crescimento sustentável nos países membros.
Com um fundo de reservas destinado a preservar a estabilidade financeira dos países em tempos de crise, o Brics se consolida como um importante fórum de cooperação econômica e política. O evento de 2025 promete reunir líderes e representantes dos países membros para discutir estratégias e ações de desenvolvimento conjunto.