Essa mudança na orientação tem como base a disponibilização de diferentes formulações de vacinas, adaptadas às necessidades de distintas faixas etárias e grupos especiais. O objetivo é garantir o uso racional e estratégico dos imunobiológicos, de forma a proteger os mais vulneráveis e contribuir para a segurança da população em geral.
Com essa nova diretriz, os idosos devem receber doses de reforço a cada 6 meses, enquanto as gestantes devem se imunizar a cada gravidez, independente da quantidade de doses previamente recebidas. Para atender a essa demanda, a SES distribuiu 35 mil doses para os 92 municípios do estado aderirem à nova rotina de vacinação.
A secretária de estado de Saúde, Cláudia Mello, ressaltou a importância da imunização para proteger aqueles que mais precisam e garantir a segurança dos novos cidadãos do estado contra a covid-19. Além disso, a SES enfatizou que a vacina utilizada tem composição derivada de uma linhagem ancestral do SARS-CoV-2 e será atualizada periodicamente para manter sua eficácia contra novas variantes do vírus.
Para alcançar a redução de casos graves e óbitos pela covid-19 no estado do Rio de Janeiro, o subsecretário de Vigilância e Atenção Primária à Saúde, Mário Sérgio Ribeiro, avaliou positivamente a inclusão desses novos grupos no calendário de vacinação.
Além dos idosos e gestantes, crianças entre 6 meses e 5 anos de idade já eram contempladas desde janeiro de 2024. Para os demais grupos prioritários com 5 anos ou mais de idade, será considerada a vacinação especial contra a covid-19, conforme informou a SES.
Diante desse cenário, a recomendação é que os municípios redobrem os esforços na divulgação dos imunizantes e realizem ações para garantir uma cobertura vacinal homogênea em todo o estado, a fim de proteger a população contra a covid-19.
