Os funcionários do hospital estão tendo dificuldades para cumprir a ordem de retirada dos pacientes, alegando falta de ambulâncias e equipamentos adequados. Com quase 400 civis dentro do hospital, incluindo bebês na unidade neonatal, a situação é crítica e a retirada segura dos pacientes se torna praticamente impossível.
O chefe do hospital, Husam Abu Safiya, relatou que o local vem sofrendo constantes ataques, com tanques de combustível sendo diretamente atingidos, o que poderia resultar em uma grande explosão e mortes em massa. Mesmo com a ajuda da Cruz Vermelha para a transferência de pacientes, a situação do hospital é alarmante.
Além disso, relatos de bombardeios ao campo de refugiados de al-Nuseirat surgiram nesta manhã, com pelo menos quatro pessoas mortas. As forças israelenses cercaram o local com quadricópteros e veículos armados, causando pânico e desespero entre a população deslocada.
O Ministério da Saúde de Gaza alerta para a precariedade dos hospitais na região, que têm sido alvos constantes de ataques desde outubro do ano passado. O número de mortos e feridos nesses ataques já ultrapassa a marca de 45.200 palestinos mortos e 107 mil feridos.
Enquanto Israel justifica suas ações como uma operação contra militantes do Hamas, os palestinos acusam as forças militares de buscar a desocupação permanente da região para criar uma área tampão. A população local vive sob constante temor e incerteza, sem saber o que o futuro reserva em meio a esse conflito sem fim.