Acredita-se que este lobo-marinho possa ser o mesmo que foi avistado anteriormente nas praias de Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro, e em Niterói, sendo carinhosamente apelidado de Joca.
As aparições desse mamífero aquático têm surpreendido não apenas os banhistas, mas também as autoridades locais. Na manhã do mesmo dia, o lobo-marinho foi avistado na Praia de São Francisco, em Niterói, após chegar à praia vindo da Baía de Guanabara. Após permanecer por alguns minutos no local, o animal retornou ao mar, conforme informações da prefeitura de Niterói.
Esta não foi a primeira aparição do lobo-marinho na região. Na última quarta-feira (18), o animal foi avistado nas areias da Praia de Ipanema, retornando ao mar dois dias depois. A prefeitura destaca que, embora haja indícios de que se trate do mesmo animal, não é possível afirmar com certeza.
Diante desses eventos, a prefeitura emitiu uma nota de precaução, recomendando que as pessoas evitem se aproximar do animal e não ofereçam alimentos. Em caso de avistamento, a Guarda Ambiental de Niterói deve ser acionada para isolar a área e garantir a segurança de todos os envolvidos.
Em entrevista à Revista Rio, a bióloga Daniela Meriano explicou que os lobos-marinhos são mamíferos com habilidades tanto aquáticas quanto terrestres. Com machos podendo alcançar até 3 metros de comprimento e pesar 250 quilos, e fêmeas atingindo até 2,5 metros e 120 quilos, esses animais são frequentemente avistados em regiões costeiras.
A bióloga reforçou a importância de manter a distância desses animais, tanto pela segurança dos banhistas quanto pelo bem-estar dos próprios lobos-marinhos. O contato próximo pode causar estresse nos animais e também representar um risco à saúde, devido a possíveis microrganismos patogênicos.
Dessa forma, a recomendação é clara: ao avistar um lobo-marinho, mantenha-se atento e acione as autoridades competentes para garantir a segurança de todos os envolvidos.