Segundo a nota divulgada pela Polícia Federal, além de envolvimento no ataque à agência da Caixa, o vigilante preso está associado a uma facção criminosa local que controla o território através do uso de armamento pesado. As investigações apontaram que o indivíduo saiu do Morro do Barbante, onde monitorou a região alvo do ataque e repassou informações sobre a presença de policiais e viaturas ao grupo criminoso. Durante o atentado, cinco homens especializados em explosões foram detidos em flagrante pela Polícia Civil.
As investigações indicam que entre os anos de 2022 e 2023, o grupo criminoso utilizou a modalidade conhecida como Novo Cangaço para realizar pelo menos nove ataques contra agências da Caixa Econômica Federal na região metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo a PF, a quadrilha era dividida em quatro atividades: explosivistas, seguranças, vigilantes e financiadores.
A Polícia Federal detalhou que o novo estilo de assalto, chamado de Novo Cangaço, é caracterizado pelo uso de armas de grosso calibre e explosivos, disparos contra policiais e transeuntes, utilização de reféns como escudo, interrupção do serviço de energia elétrica e o uso de pregos para furar os pneus das viaturas policiais durante fugas. A operação contou com a participação de agentes de diversos setores e foi fundamental para desmantelar a organização criminosa especializada em roubos a agências bancárias na região metropolitana do Rio de Janeiro.