O acidente resultou na morte de 41 pessoas, todas que estavam no ônibus que se envolveu em uma colisão frontal com uma carreta e pegou fogo em seguida, incluindo o motorista. A maioria das vítimas acabou presa às ferragens e tiveram os corpos carbonizados pelo incêndio. Um terceiro veículo, um carro de passeio, também se envolveu no acidente, mas os ocupantes do automóvel tiveram ferimentos leves.
As investigações apontam que o acidente pode ter sido causado pela explosão de um pneu do ônibus, que teria perdido o controle e se chocado com a carreta. Outra hipótese considerada é que a carreta estivesse com excesso de peso e em alta velocidade, o que teria levado a um grande bloco de granito a se soltar de um dos reboques e atingir o ônibus.
O motorista da carreta, Arilton Bastos Alves, de 49 anos, se apresentou à Polícia Civil e prestou depoimento por cerca de seis horas. Sua defesa nega que ele estivesse foragido e que tenha qualquer responsabilidade pela causa do acidente. As investigações continuam em andamento através de um inquérito policial aberto sobre o caso.
A assistência social do Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte continua prestando apoio aos familiares das vítimas e esclarecendo o processo de identificação dos corpos, sendo possível entrar em contato pelo telefone (31) 3379-5059. A PCMG reforça que está trabalhando com celeridade para identificar e liberar os corpos no menor prazo possível, com equipes de trabalho reforçadas para essa missão delicada.