O ônibus, pertencente à empresa Emtram, seguia de São Paulo (SP) com destino a Elísio Medrado (BA) quando colidiu de frente com uma carreta, pegando fogo em seguida e gerando um cenário terrível. A maioria dos ocupantes do ônibus acabou presa às ferragens e teve seus corpos carbonizados, dificultando a identificação.
Além do ônibus e da carreta, um carro de passeio que vinha atrás do ônibus também se envolveu no acidente. Felizmente, os ocupantes do veículo tiveram apenas ferimentos leves. O motorista da carreta, Arilton Bastos Alves, prestou depoimento à Polícia Civil por mais de seis horas e foi liberado em seguida.
O perito criminal Felipe Dapieve informou que dos 16 corpos identificados, 14 já foram retirados do Instituto Médico Legal (IML) pelas famílias. As identificações foram realizadas por meio de exames papiloscópicos e odontologia legal, enquanto os demais corpos ainda estão em análise para coleta de DNA e confronto com material genético de familiares.
As causas do acidente estão sendo investigadas pela Polícia Civil, que considera a explosão do pneu do ônibus e o peso excessivo da carreta como possíveis motivos. Outra hipótese é de que um bloco de granito tenha se soltado de um dos reboques da carreta, causando a tragédia. Ainda não é possível afirmar se o estouro do pneu do ônibus foi responsável pelo acidente.
O delegado Amauri Albuquerque ressaltou que as investigações continuam em andamento, com o intuito de reunir provas testemunhais e técnicas para chegar a uma conclusão sobre o que causou a tragédia. A comunidade local e as autoridades competentes permanecem em luto e em busca de respostas para essa triste ocorrência.