Segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde e da direção do HMAPN, a paciente foi levada para a unidade pela PRF e imediatamente encaminhada para o centro cirúrgico, onde passou por um procedimento sem intercorrências. Atualmente, Juliana permanece no Centro de Terapia Intensiva (CTI), em estado hemodinamicamente instável, entubada e sob os cuidados de uma equipe multidisciplinar. Sua condição é considerada gravíssima.
Em entrevista no hospital, a médica intensivista Juliana Paitach afirmou que, apesar da gravidade do estado da paciente, ela tem respondido de forma positiva aos medicamentos administrados. A médica destacou que Juliana tem se mantido estável desde sua admissão e que apresenta boas chances de evoluir positivamente, embora o prognóstico ainda seja incerto.
O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um Procedimento Investigatório Criminal para apurar o caso, considerando a gravidade da situação. O procurador da República, Eduardo Santos de Oliveira Benones, determinou que a Polícia Federal forneça informações sobre as medidas tomadas, incluindo a identificação dos policiais envolvidos e dos autores dos disparos.
Além disso, o MPF solicitou o afastamento imediato dos policiais, o recolhimento das armas para perícia, e informações atualizadas sobre o estado de saúde das vítimas. A Polícia Federal também abriu um inquérito para investigar o ocorrido e a Polícia Rodoviária Federal afastou os agentes envolvidos de suas atividades operacionais.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, lamentou o incidente e ressaltou a importância da padronização do uso da força pelas polícias em todo o país. O Ministério se solidarizou com a vítima e seus familiares, garantindo que estão empenhados em garantir que as responsabilidades sejam devidamente apuradas.
A situação de Juliana Leite Rangel continua delicada, com a sociedade aguardando ansiosamente por mais informações a respeito das investigações e do seu estado de saúde. A família e amigos estão em choque com a violência do incidente e buscam por justiça e esclarecimentos sobre o ocorrido. Ainda há muitas perguntas sem respostas, enquanto a jovem luta pela sua vida no HMAPN.