De acordo com a prefeitura, todas as gratuidades existentes serão mantidas, assim como a integração do passageiro em até quatro ônibus dentro de um período de três horas. A gestão municipal já havia adiantado a possibilidade de o preço da passagem variar entre R$ 5,00 e R$ 5,20, e a decisão final foi comunicada após a reunião entre as partes envolvidas.
Durante uma conferência pública transmitida pela internet, a superintendente de Receita e Remuneração da SPTrans, Andréa Compri, justificou o aumento da tarifa, alegando que os valores praticados atualmente são os mesmos de 2019. Ela também destacou que o custo para manter o sistema de transporte este ano foi de aproximadamente R$ 1 bilhão.
Um dos argumentos utilizados pela SPTrans para justificar o reajuste foi a parcela de usuários beneficiados pela gratuidade. Entre 2019 e 2024, os pagantes representaram pelo menos metade dos passageiros, com 50% este ano. Os passageiros com gratuidade corresponderam a 28% e os que realizaram transferências entre ônibus sem custo adicional representaram 22% do total.
Com essa decisão, a prefeitura busca equilibrar as finanças do sistema de transporte público, garantindo sua sustentabilidade e a qualidade dos serviços oferecidos à população da cidade de São Paulo. A expectativa é de que o reajuste na tarifa seja bem recebido pelos usuários, uma vez que a última atualização ocorreu em 2019.